Foto: BlogImagem Por Carlos Percol, secretário de Imprensa da Prefeitura do Recife O terreno adquirido no bairro do Cordeiro pela Prefeitura do Recife não foi escolhido à toa.
A área de 17 mil metros quadrados está encravada em um dos locais mais violentos da cidade.
Para se ter uma ideia, 61 pessoas foram mortas no ano passado em ruas e becos de comunidades localizadas a menos de 2 km do futuro Compaz.
Sobre o valor de R$ 13,8 milhões pago pela PCR no terreno, é importante ressaltar que ele é 13% menor que o máximo estipulado pela Caixa Econômica Federal após avaliação: R$ 15,6 milhões.
Apesar da economia, a Prefeitura do Recife acredita que uma obra não deve ser medida apenas pelo seu custo de engenharia, mas, principalmente, pelos benefícios que ela pode oferecer à sociedade.
Como medir o real valor de um projeto que tem como objetivo primordial oferecer lazer, cultura e cidadania para salvar vidas?
Como mensurar quanto vale uma iniciativa que vai transformar uma área totalmente degradada da cidade em um espaço de convivência saudável para o Recife?
Se os R$ 21,5 milhões que a PCR vai investir no Compaz do Cordeiro conseguirem salvar pelo menos uma das 61 vidas que foram perdidas no Vietnã, na Roda de Fogo, nas Malvinas ou em outras comunidades carentes daquela região, a Prefeitura do Recife terá atingido o seu objetivo.