Foto: BlogImagem Por Fernando Castilho Na coluna JC Negócios do Jornal do Commercio desta sexta-feira (8).

Abstraída a grosseria, por falta de educação doméstica do secretário Murilo Cavalcanti, nas críticas à vereadora Priscila Krause, a verdade é que o primeiro Compaz da Gestão Geraldo Julio ficou caro demais.

Somando-se os custos do prédio, cuja licitação fixou a obra em R$ 7,7 milhões, ao custo do terreno “vendido” pela Chesf por R$ 13,8 milhões, o primeiro centro de ressocialização terá custado mais de R$ 21 milhões, o que deveria ter levado a PCR a desistir do local e comprar outro terreno nas proximidades.

Bom negócio (imobiliário) quem fez foi a Chesf, que vendeu à Prefeitura uma área que não sabia o que fazer e com preços que o mercado não paga.

Pode-se dizer que será pago em 100 prestações.

Mas quem disse que a construção do Compaz no bairro de San Martin agregará valor ao local?

Mas o problema do fato que faz um secretário usar com a Câmara Municipal a mesma linguagem inadequada que maus profissionais usam com menores infratores está na pressa em mostrar resultados.

O contribuinte do Recife vai sair perdendo.

Por R$ 21 milhões, qualquer cidade faz dois ou três desses centros.

Mas o açodamento midiático do prefeito deu nisso.