Foto: BlogImagem O Diário Oficial do Recife publicou na edição dessa terça-feira (5) termo de dispensa de licitação referente à aquisição de imóvel localizado no bairro do Cordeiro, às margens da avenida Abdias de Carvalho, onde está sendo construído o Centro Comunitário da Paz (Compaz) do Bongi, na Zona Oeste.

Mesmo tendo sido anunciado como “doação”, o bem custará aos cofres públicos municipais o montante inicial de R$ 13,87 milhões, a ser pago em cem parcelas de R$ 138,7 mil, reajustadas monetariamente pelo IPCA.

A vereadora Priscila Krause (DEM) protocolou pedido de informações ao prefeito Geraldo Julio (PSB) solicitando cópia do termo de doação firmado entre a PCR e a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) no início do ano.

Primeiro Compaz ficará pronto até outubro.

PCR aproveitará clube desativado da Chesf No Recife, líder do governo diz que Aneel desistiu de doar terreno do Compaz Secretario diz que Priscila Krause desconhece o verdadeiro Recife Ainda em janeiro, quando anunciou a construção de um Compaz no espaço, a Prefeitura do Recife divulgou no seu portal de notícias que o terreno teria sido “doado” pela Chesf.

De acordo com o texto de divulgação, “o imóvel onde funcionará o primeiro Compaz do Recife foi doado pela Chesf à Prefeitura.

Na ocasião, o prefeito e o presidente da Companhia, João Bosco de Almeida, assinaram o termo de doação”.

As obras do Compaz Bongi foram iniciadas em junho e, se concluídas dentro dos prazos contratuais, devem ser entregues à população no início de janeiro próximo.

Para Priscila, a Prefeitura não pode anunciar que recebeu um terreno como “doação” e depois apresentar a conta à sociedade. “Doação e compra são ações muito distintas e é preciso que a administração explique o que de fato aconteceu, afinal de contas estamos falando de uma dívida contraída pelos próximos cem meses.

Sem dúvidas que a ação do Compaz é um anseio da população e os investimentos são mais que necessários, mas é preciso prestar contas das ações, respeitando o cidadão.

Uma doação não pode ser um mero faz de conta, um teatrinho”, considerou.