Foto: Aguinaldo Leonel/Divulgação Em resposta à denúncia feita, nesta terça-feira (05), pela vereadora Priscila Krause (DEM) sobre a dispensa da licitação para aquisição do imóvel no bairro do Cordeiro para construção do primeiro Centro Comunitário da Paz (Compaz) do Bongi, na Zona Oeste do Recife, o líder do governo na Câmara, Gilberto Alves, afirmou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) voltou atrás na doação do terreno.
O parlamentar explica que na solenidade de inauguração, em 10 de janeiro, foi assinado protocolo de intenção pelo prefeito Geraldo Julio e pelo então presidente da CHESF, João Bosco Almeida, para ceder a área, que tem 17 mil metros quadrados (m²), ao município.
Mas, em março, a Aneel desaprovou a doação, seguindo orientação do governo Federal.
Depois do recuo da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), proprietária do terreno, a prefeitura deu início a compra da área.
A Caixa Econômica Federal avaliou em R$ 15 milhões, mas o governo reduziu o valor para R$ 13 milhões. “Por entender que o terreno se localiza em uma posição estratégica e pode prestar o serviço de melhor qualidade para a população, a Prefeitura jamais descartou a hipótese de construir o equipamento no local.
Esperamos não encontrar na oposição obstáculos, má vontade ou intenções de apequenar uma conquista que trará benefícios ao futuro de toda uma geração, reafirmando, portanto, o compromisso dessa gestão de enfrentar de forma corajosa a violência urbana”, concluiu.
No Recife, oposição denuncia que Prefeitura pagará R$ 13,8 milhões por terreno “doado” Priscila Krause rebateu a defesa de Gilberto Alves e afirmou que o texto do Diário Oficial não deixa clara a dispensa da licitação. “A informação da impressa oficial afirma que o terreno foi doado, não se fala em protocolo de intenções”, defende.