Foto: José Cruz/ABr Pelo menos quatro reformas ousadas devem ser defendidas no documento programático a ser apresentado pela Rede e pelo PSB como resultado do Primeiro Encontro entre as legendas, realizado nessa segunda-feira (28), em São Paulo.
Na lista de desafios gerais para o Brasil do futuro, os articuladores das duas legendas listaram a realização das reformas política, agrária, fiscal e de Estado, revelam representantes da Rede ao Blog de Jamildo.
O documento integral deve ser apresentado até o início da próxima semana.
Ele deve servir de base para elaboração do plano de governo do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República em 2014.
Neste momento, o texto do documento está sendo sistematizado por representantes das duas legendas.
Durante o encontro, 150 representantes dos dois partidos (75 da Rede e 75 do PSB) se dividiram em 10 grupos de trabalho para aprimorar um texto base previamente organizado por lideranças das legendas.
A ideia era aprofundar o debate sobre as três diretrizes básicas da união (democratizar a democracia, garantir as conquistas sociais e desenvolvimento sustentável) para identificar e listar desafios para o País que deverão ser aprimorados até a elaboração de um programa de governo para as eleições de 2014. 5 Encontros Regionais Os desafios defendidos agora pelos dois partidos devem ser depurados em propostas em pelo menos cinco encontros regionais que as duas legendas articularão até o início do próximo ano.
Havia a expectativa que uma agenda dos eventos fosse elaborada ainda nessa segunda, mas não houve tempo para conclui-la.
Uma articulação entre as agendas do governador Eduardo Campos e da ex-senadora Marina Silva (PSB/Rede) deve ser executada nos próximos dias.
Os encontros regionais eram uma das estratégias discutidas internamente entre os dois partidos para divulgar a figura de Eduardo Campos.
O objetivo é fazê-lo percorrer o País para atingir a grande parcela do eleitorado que ainda desconhece o nome do socialista até março de 2014, antes do prazo de desincompatibilização do Governo de Pernambuco.
O périplo deve começar pelo Sul e Sudeste do Brasil, onde Campos é menos conhecido.
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