Foto: José Cruz/ABr Abrindo o primeiro Encontro Programático entre o PSB e a Rede na manhã desta segunda-feira (28), a ex-senadora Marina Silva defendeu que os avanços econômicos e sociais ocorridos no País nos últimos 20 anos não podem ser “fulanizados”.

Apesar de dar crédito ao PSDB e ao PT quanto ao alcance da estabilidade econômica e da inclusão social no País, a ex-senadora defendeu que elas foram construídas com o apoio de todos os brasileiros. “Essas são conquistas de todos, e não de uma parte”, afirmou.

Com apoio de Marina, o PSB pretende defender a candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) como uma terceira via às candidaturas da presidente Dilma Rousseff (PT) e do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República em 2014. “Para mim, a nova política se expressa em uma nova forma de olhar para os ganhos, olhar para os erros sem complascência com ele e ter a consciência de que os grandes desafios não são os desafios de um partido, de uma política ou de um setor”, explicou sobre o ponto de vista.

Os avanços econômicos e sociais foram apontados pela ex-senadora como uma das três diretrizes fundamentais para a criação da aliança programática entre o PSB e a Rede.

Os outros dois pontos foram a tentativa de democratizar o sistema político e o desenvolvimento sustentável. “São três diretrizes, eu diria, muito ousadas.

Mas sua ousadia e o seu tamanho não é maior que a nossa esperança e que os nossos sonhos”, disse.

Tema cativo a Marina, a sustentabilidade foi apresentada pela senadora como perpassando todos os aspectos da vida moderna. “Não existe nenhum país do mundo que nós possamos dizer: eis um país sustentável para tomarmos como modelo”, lamentou.