Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Do blog Cidade Viva Polêmica sobre pagamento das aulas-atividades para planejamento dos professores, falta de estrutura das escolas e adequação à nova lei que obriga os municípios a oferecerem vagas a todas as crianças a partir de 4 anos.
Esses são alguns dos pontos considerados mais graves no planejamento da educação do Recife e ainda falta muito para avançar.
O próximo Cidade Viva, programa ao vivo do NE10 e TV Jornal, discute esse cenário.
O debate acontece na terça-feira, dia 29, das 15h às 16h, com transmissão ao vivo no NE10 e retransmissão em todos os sites dos veículos de comunicação do SJCC.
O programa também é transmitido na Rádio JC News (FM 90,3).
O secretário municipal de Educação, Valmar Corrêa de Andrade, será o entrevistado.
Debaterão com ele o professor Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional de Educação e diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna; Simone Fontana, coordenadora geral do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) e Margarida Azevedo, repórter do Jornal do Commercio.
No estúdio, estarão dois ex-reitores de universidades públicas de Pernambuco.
Valmar atuou na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Mozart, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O último também foi secretário estadual de Educação na gestão Jarbas Vasconcelos.
Até o dia 30, a Secretaria de Educação promete distribuir tablets para catorze mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Mas os problemas são bem maiores.
A grande dificuldade da pasta é a falta de prédios para acomodar os alunos.
A maioria dos imóveis é alugada.
No Córrego da Areia, por exemplo, uma pequena casa foi transformada em instituição de ensino, no início dos anos 2000.
A Escola Municipal Anexo Casa Amarela funciona sem qualquer estrutura.
O Ministério Público de Pernambuco já recomendou o fechamento da unidade em três momentos.
O pagamento das aulas-atividades é um outro problema enfrentando desde o início da gestão pelo prefeito Geraldo Julio.
O Simpere acusa a PCR de descumprir a Lei do Piso e os docentes ameaçaram suspender as duas últimas aulas de cada turno.
De acordo com o sindicato, os professores têm direito a 28 horas de aula-atividade por mês.
A prefeitura prometeu que 15 seriam pagas em dinheiro e 13 seriam dadas em cursos de formação.
Segundo a secretaria, em agosto a lei começou a ser exercida integralmente entre os 724 professores de 6º a 9º ano.
Os 5.074 professores de educação infantil e do 1º ao 5º ano estão recebendo abono até dezembro de 2013 e começam a exercer a aula-atividade integralmente em fevereiro de 2014.
De acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, publicada em abril deste ano, estados e municípios têm três anos para oferecer vagas a todas as crianças a partir de 4 anos.
Antes, a obrigatoriedade para matrícula era a partir dos 6 anos.
Para se adequar, o Recife precisa criar cerca de 29 mil vagas.
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Os comentários serão selecionados e lidos durante o Cidade Viva.