A Escola Municipal Nadir Colaço, no bairro da Macaxeira, Zona Norte do Recife, realiza nesta sexta-feira (25), entre as 13h e 17h, um mutirão para colher assinaturas e, assim, sensibilizar o secretário municipal de Educação para a necessidade de construir uma quadra poliesportiva e acessível na escola, que tem 28 alunos especiais.

A frente da mobilização, que envolve pais de alunos, comunidade local, entidades que trabalham com educação inclusiva e até outros órgãos da Prefeitura, está a professora Nelcione Monteiro, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado na escola.

E ela já vislumbra novas possibilidades que os estudantes da instituição ganhariam com uma quadra poliesportiva e acessível. “Com esse espaço construído adequadamente nós visitaríamos as universidades para trazer os alunos para fazer estágio curricular na escola”, afirma.

A necessidade da adequação do espaço de esporte e lazer para todas as crianças tem ficado mais clara na cabeça dos educadores por conta do curso de formação pelo qual estão passando, o “Portas Abertas para a Inclusão - Esporte para Todos”, oferecido através de vídeo-aulas pela Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), Instituto Rodrigo Mendes (IRM) e Fundação FC Barcelona (FCB), através de parcerias firmadas com as prefeituras das 12 cidades-sede da Copa do Mundo.

As instituições de ensino cujos professores estão envolvidos precisam, além de elaborar os projetos, começar a colocá-los em prática.

Mas a Escola Nadir Colaço não tem nada além de uma pequena área (mal) cimentada no pátio da escola, onde foi improvisada uma quadra enquanto a verdadeira obra não é realizada.

A professora Nelcione Monteiro conta que há seis anos, quando começou a dar aulas na Nadir Colaço, “já existia um projeto da própria Prefeitura para a construção da quadra.

Mas nunca saiu do papel”.

A educadora afirma que as tentativas de diálogo com a Prefeitura não obtiveram sucesso e, por isso, os educadores da instituição resolveram realizar o mutirão, que levará à escola atividades culturais, de cidadania e até centro de beleza, tudo gratuitamente, com o objetivo de atrair a população para a escola e conquistar mais assinaturas para tentar sensibilizar o secretário de Educação.