O presidente da Compesa, Roberto Tavares, anunciou nesta segunda-feira, no Recife, a contratação de um consórcio de empresas para fiscalizar as obras de construção da Adutora do Agreste, tocada por um grupo de empreiteiras contratadas pela estatal e feita com recursos federais e estaduais.

A obra é uma das maiores em curso no Brasil.

Ela vai levar água do São Francisco para 68 municípios de Pernambuco, com a previsão de beneficiar com água cerca de 2 milhões de pessoas, em 80 localidades.

Atualmente, 10% da obra já foi realizada.

O presidente disse que não deixou de haver fiscalização porque a própria Compesa está fazendo a fiscalização, neste momento.

No total, são cerca de 420 quilômetros de extensão.

Já foram concluídos 42 deles.

De R$ 993 milhões prvistos, foram empregados apenas R$ 71 milhões.

Com 440 empregos gerados hoje, serão cerca de 2 mil no pico das obras.

Segundo o contrato, 139 profissionais estarão cuidando da fiscalização, no pico da obra, sendo 64 deles diretamente nas obras.

O secretário de Recursos Hídricos, Almir Cirilo, disse que o valor de R$ 36 milhões era pequeno, diante das vantagens advindas da parceria, como a economia de recursos e cumprimento de prazos, além da transferência de tecnologia.

A fiscalização começa para valer agora em novembro, com a montagem de vários escritórios, sendo o principal deles em Pesqueira.

Há um aplicativo que permitirá a empresa acompanhar a evolução das obras de modo virtual.

O contrato termina em fevereiro de 2016, quando se espera que todos os trechos sejam entregues.