Por Edmilson Menezes, candidato a presidente estadual do PT-PE Como candidato a presidente estadual do PT-PE pela Chapa Constituinte por Terra, Trabalho e Soberania, tendo participado da última reunião do Diretório Estadual do PT-PE, que decidiu pela saída do governo de Eduardo Campos (PSB) e dos governos municipais do partido do governador de Pernambuco Recife e Paulista, por não ter podido ficar para a coletiva à imprensa ocorrida logo após a referida reunião, em razão de viagem anteriormente programada, sinto-me na obrigação de dirigir esta nota à imprensa para que seja reestabelecida a verdade sobre o meu posicionamento e sobre a verdade dos fatos: 1º) Não faço parte do Diretório Estadual, tão pouco a corrente política que integro (O TRABALHO) e a chapa que represento tem membros na atual direção do PT-PE.

Participo das reuniões, com direito apenas a voz, por representar uma corrente sem assento nessa instância partidária, como é da tradição do PT.

Portanto, não procede a informação de que eu esteja entre “os representantes da atual direção”; o que, entretanto é verdade no tocante a todos os demais candidatos (Bruno Ribeiro, Tereza Leitão e Wlademir Quirino), suas correntes e chapas que os apoiam. 2º) Não corresponde a toda a verdade o que que foi veiculado pela imprensa, a partir do que teria dito (ou deixado de dizer) a candidata Teresa Leitão sobre a proposta da tal comissão, sugerida pelo presidente nacional do PT Rui Falcão.

Os nomes para compor a referida comissão, apresentada pela companheira no Diretório (e que eu só tomei conhecimento na oportunidade) eram que fossem os quatros candidatos a presidente estadual do PT-PE.

Imediatamente, retirei meu nome da indicação para esta comissão, por entender que não fazendo parte do Diretório e tendo sido contra a participação do PT nos governos do PSB em PE, desde antes do PT decidir pela participação nesses governos, não tenho nenhuma responsabilidade sobre a situação em que o partido foi colocado. 3º) Na sequência, defendi que o correto seria, após a leitura das duas propostas de resolução existentes, que o diretório decidisse, se julgasse era o caso, constituir uma comissão da instância para discutir a questão, antes da decisão pelo diretório de sua Resolução Política.

O que ninguém objetou, passando a companheira Teresa Leitão, imediatamente, à leitura da proposta articulada por ela com os seus apoiadores.

No momento que ia ser iniciada a leitura da outra proposta existente, para surpresa de todos, Tereza Leitão, juntamente com os membros do diretório que apoiam a sua candidatura, abandonou sala de reunião, não se dignando sequer ouvir a leitura da outra proposta de resolução. 4º) Por fim quero declarar meu apoio à Resolução Política adotada por unanimidade pelo Diretório Estadual com uma ressalva em relação ao ponto 4, no trecho que afirma “tendo como compromissos estratégicos a reeleição da presidenta Dilma e a construção de alternativa,inclusive própria, para o Governo pernambucano”, que deixa uma janela aberta para uma composição com a candidatura de outro partido a governador, quando o correto seria o PT-PE ter afirmado que vai começar a construir desde já uma candidatura própria a governador em 2014.

Sem mais para o momento, coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos.