Nesta segunda-feira, dia 21, a partir das 9h, na Câmara Muncipal de Olinda, haverá audiência pública para discutir os problemas nas feiras e mercados públicos da cidade, que são muitos, de acordo com os feirantes.
A solicitação para o encontro é do vereador Jesuíno Araújo (PSDB) depois de visitar as feiras de Rio Doce, Caixa D´água e Peixinhos, neste último mês.
Representantes do poder municipal já confirmaram presença assim como dos feirantes.
Em Rio Doce, conversando com feirantes, entre as queixas apresentadas na área externa e na interna, que possui um “dono”, a falta de água.
De acordo com os comerciantes, o local fica sem abastecimento durante dois dias e apenas um com; os banheiros na parte interna, que custam R$ 25, mesmo limpos não têm estrutura adequada para serem utilizados por ninguém e os de fora agora nem existem mais, foram invadidos e hoje funcionam como ponto comercial.
Nos dias de chuva o problema gira em torno dos alagamentos.
De acordo com um feirante em reserva há pessoas que chegam a pagar até R$ 300 reais pelas bancas, mas não há uma contrapartida na manutenção: a iluminação é gambiarra, o piso, todo desnivelado foi feito pelos próprios comerciantes, a prefeitura não faz a lavagem.
Na limpeza, aliás, apenas um gari para todo o pátio que, claro, não dá conta devido à grande sujeira, pois também não há lixeiras.
Outro ponto levantado diz respeito à segurança do local: os casos de assaltos têm aumentado gradativamente, assim como a presença de pessoas consumindo drogas.
Os feirantes não sabem mais a quem recorrer, ofícios, muitos, já foram enviados ao prefeito e até agora nada foi feito e nenhum sinal de melhoria foi dado.
Em Peixinhos, os comerciantes pedem melhorias no telhado e nas calhas (em dias de chuva as goteiras são generalizadas) e na parte de fora, alagamentos constantes.
A segurança também é questionada e o número de roubos e assaltos cresce, assim como o consumo de entorpecentes, sobretudo à noite.
Eles denunciam que pessoas circulam de moto/bicicleta na área interna oferecendo riscos não só aos comerciantes, mas também aos clientes: adultos e crianças.“É um problema grave, do nada aparecem motos e bicicletas aqui dentro, muitas vezes passam rápido.
Já passei de ser atropelada em frente ao meu comércio”, conta uma feirante.
Na feira de Caixa D’água os problemas são similares.