Foto: Clemilson Campos/JC Imagem Por Bruna Serra Do JC Online As tendências que acompanharam o ex-prefeito do Recife, João da Costa, durante o processo de prévia partidária no ano passado, não estavam presentes no anúncio realizado ontem por cinco correntes do PT pernambucano.

A Democracia Socialista, o Coletivo PT Militante e o PT de Lutas e Massas, se reúnem na manhã de hoje para fechar um posicionamento e devem conceder entrevista coletiva à tarde para tornar pública a decisão.

Procurado pelo JC, João da Costa condenou a decisão das tendências, defendendo que a saída da gestão Eduardo Campos deveria ser uma posição de partido. “Ficou decidido pela maioria que o PT iniciaria um debate sobre a saída e que após encontro com a Executiva nacional, dia 18, se definiria.

O governo convidou o PT para participar da gestão e não apenas uma tendência”, condenou o ex-prefeito do Recife.

Defendeu que a saída do governo – caso aprovada pela unanimidade do partido – fosse feita sem mágoas. “Precisaríamos ir ao governador, explicar a decisão e sair de maneira civilizada e não dessa forma, pela porta dos fundos.

Sou contra sairmos pela porta dos fundos.” João da Costa disse estar surpreso com a participação do presidente estadual da sigla, Pedro Eugênio, no anúncio. “A partir de hoje Pedro Eugênio não me representa mais.

Ele desfez um acordo que ele mesmo pactuou”, disparou.

Para a deputada estadual e candidata a presidente do partido, Teresa Leitão o momento não é propício para decisões unilaterais. “Mais uma vez o momento não foi acertado.

Deveríamos estar vivendo um momento de preservação do PT, de profunda reflexão”, destacou a petista.

Segundo Teresa Leitão, não há necessidade de se tomar decisão “apressadamente”. “Nós começamos a fazer o debate.

Tiramos um roteiro.

Pedro Eugênio, João Paulo e Humberto foram conversar com Lula e Rui Falcão quando ainda estávamos debatendo”, ponderou.