O deputado federal Fernando Ferro afirmou, nesta segunda-feira, na gravação do programa Ponto Final, da TV Jornal, com Aldo Vilela, que a entrega antecipada dos cargos ao governo Eduardo, por cinco correntes internas do partido, antes de uma decisão oficial do partido como um todo e antes de uma reunião da Executiva Nacional, pode estar relacionada, em grande parte, com a disputa pelo controle do partido. “Eu acredito que o movimento tem a ver sim com a eleição interna. É como se um grupo procurasse demonstrar mais independência do que o outro.
O curioso é que é o grupo que mais se aproximou do governo.
Tinha até 25 cargos”, afirmou, em uma referência ao senador Humberto Costa e a tendência CNB.
Fernando Ferro defende o nome de Tereza Leitão.
Há quatro nomes em disputa.
Na avaliação de Ferro, não é tão simples a dissolução da parceria porque, no próximo ano, haverá eleições presidenciais, Dilma vai precisar de prefeitos e há vários lugares em que os dois partidos estão unidos. “Esta semana vamos ter uma reunião com a Executiva Nacional.
Ela não autorizou o desembarque ainda, estamos coligados em vários municípios”, relatou.
Na sua avaliação, ainda trata-se de um absurdo discutir apoio a uma candidatura do PTB sem discutir se o PT deve ter um candidato próprio, em 2014. “O PT não pode se oferecer.
Trata-se de um absurdo”, avaliou.