Nota enviada ao Blog pela Secretaria Estadual de Educação no final da noite dessa quinta-feira (10): Posicionamento da Secretaria de Educação A Secretaria Estadual de Educação (SEE) explica que a escola Estadual Professor Manoel Joaquim Leite, em Cedro, teve dois blocos interditados pela equipe de engenharia da secretaria para segurança dos alunos da unidade.
A escola, inaugurada em 2007, teve um problema estrutural ocasionado pela dilatação do solo o que acarretou a movimentação na fundação do prédio e as rachaduras. É importante esclarecer que os alunos não estão assistindo as aulas naquele prédio que se encontra interditado.
A secretaria providenciou imediatamente cinco salas nas proximidades da escola para abrigar os estudantes até que o problema seja solucionado.
A SEE contratou um especialista em solo, o engenheiro Alexandre Gusmão, para fazer um parecer técnico e apontar a solução mais viável para o caso.
A equipe da secretaria esteve no local várias vezes e explicou a situação para a comunidade escolar, alunos, professores e diretor da escola.
De posse dos resultados do laudo técnico, foi elaborado um edital para contratação da empresa que executará o serviço de recuperação estrutural.
Publicado na data de ontem (09) no Diário Oficial, o edital para licitação é na modalidade tomada de preços.
O prazo máximo para a execução das obras é de: 90 (noventa) dias contados a partir da data de expedição da Ordem de Serviço (OS) do contrato.
A equipe da Educação está acompanhando todo o andamento do caso e tomou todas as providências que resultaram no edital publicado, evidenciando que as medidas necessárias já vinham sendo adotadas pela SEE.
A secretaria reforça ainda que os estudantes não estão correndo risco.
Abaixo as ações do projeto de recuperação estrutural: 1- Demolição de todas as partes comprometidas (alvenaria, pisos e colunas); 2- Escavação do terreno para colocação de uma laje de piso em concreto armado para impedir a expansão do terreno devido a grande variação de umidade; 3- Recuperação de toda a estrutura comprometida da escola, pilares e vigas; 4- Execução de novas alvenarias, combogós, cobertas, colocação de portas, janelas e peças sanitárias danificadas; 5- Execução do sistema de drenagem subterrânea através de valas em todo o contorno da escola para evitar a entrada de água subterrânea vindas das áreas mais altas do terreno; 6- Impermeabilização de toda área da escola com piso cimentado/ lajotas para evitar infiltração de águas pluviais; 7- Execução de pintura de toda a escola.
Valor total da obra: R$ 383.739,70 Leia também: Aluno de escola de referência sucateada do Interior cobra atitude de Eduardo Campos