Foto: BlogImagem O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), negou nesta sexta-feira (11) que o governador Eduardo Campos (PSB) tenha dado uma indireta ao Governo Federal quando afirmou, no programa nacional de televisão do partido, que a direção que o País está tomando já deu o que tinha que dar.

Para Geraldo, o PSB reconhece que todos os avanços que o País teve foram importantes nas várias épocas em que eles ocorreram. “Mas a gente sente que esse é o momento de o País conquistar novos avanços”, afirmou. “Os temas abordados pelo programa reconhecem que avanços importantes aconteceram em diversas áreas, como a educação e como a saúde, mas a população precisa de muito mais”, defendeu.

Para Geraldo, é preciso mais ações que consigam melhorar a qualidade de vida das pessoas em todo o País.

O prefeito diz ter gostado muito do programa, que representaria o sentimento de uma parcela muito expressiva da população. “Acho que é um programa bastante posicionado no tempo, no ambiente político nacional”, disse.

As declarações foram dadas nos bastidores da Rádio Jornal, onde o socialista participou no começo da tarde desta sexta-feira do programa “O assunto é futebol”.

Durante o programa, Geraldo ressaltou as ações da PCR para a área esportiva, como a reforma do Geraldão, que deve ser concluída em 2015; o campeonato Recife Bom de Bola, de futebol de várzea; os Jogos da Pessoa Idosa; e o Programa Lazer nas Ruas, que deve levar atividades de lazer a 10 ruas do Recife.

Conjectura O prefeito classificou como uma conjectura as notícias veiculadas pela imprensa nessa quinta (10) que, em uma reunião ocorrida no Palácio do Planalto, o ex-presidente Lula (PT) teria recomendado ao PT e à atual presidente Dilma Rousseff (PT) que isolassem os governos do PSB nos Estados. “Tenho certeza que o governo da presidente Dilma vai tratar todos os governos, independente do partido político, de igual maneira”, afirmou Geraldo.

No mês passado, o PSB entregou os cargos que possuia no Governo Federal para adotar uma postura mais independente em relação ao projeto que o partido tem para 2014.

No último sábado, a legenda assinou a ficha de filiação da ex-senadora Marina Silva, movimento que teria tornado irreversível a candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República.

Para Gerlado Julio, o mais importante é fazer com que as coisas aconteçam para que o resultado possa chegar à população, independente do partido que governa a Capital ou o Estado.

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Parece querer reproduzir o que aconteceu no Recife Em reunião com Dilma, Lula orienta PT a ´isolar` Eduardo