Diante das especulações em torno da saída do PT do governo Eduardo Campos, o candidato a presidente estadual Wladimir Quirino defende energicamente um posicionamento partidário. “O PT precisa fazer uma autocrítica, analisar a conjuntura e depois se posicionar.
Sair do governo não é o cerne da questão.
Qual será o posicionamento das bancadas estadual e dos vereadores na capital?”, questiona Quirino.
O petista defende uma resolução partidária que fundamente politicamente, à luz dos acontecimentos, o posicionamento do PT em Pernambuco. “Pernambuco não é a maravilha desenhada por alguns”, diz o candidato.
Assim como Eduardo diz que o Brasil pode mais, Quirino defende um avanço mais rápido e eficiente das ações do governo do estado. “Existem dois Pernambucos.
Um antes de Lula e outro depois.
Precisamos analisar.
Pernambuco tem sérios problemas?
Quais são? “, provoca o petista.
O deputado federal João Paulo e o senador Humberto Costa defendem a “reciprocidade” como resposta ao desembarque do PSB do governo federal.
Wladimir conversará com a deputada Teresa Leitão, também candidata à presidência do PT, sobre o processo de unidade interna na legenda. “Não existe unidade parcial ou imposta.
A unidade precisa ser construída basicamente sobre dois fundamentos: a reeleição de Dilma e a defesa do nosso legado.
Não o legado de cultos a personalidades, mas o legado partidário.
Teresa tem essa compreensão”, afirma. “O PT de Pernambuco rachou depois da prévia do Recife, em 2012.
A fratura foi de grandes proporções dentro da legenda e ocasionou a saída de Mauricio Rands e consequentemente a desfiliação dos deputados André Campos e Isaltino Nascimento do PT.
A sigla ainda enfrenta a falta de diálogo entre João Paulo e João da Costa.
Diante da importância do estado no jogo nacional,os petistas aguardam a presença dos membros da Executiva Nacional para pacificar o PT no estado e orientar quanto à saída do governo Eduardo Campos”.