Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Depois de ter frustrada duas tentativas de atrair presidenciáveis para o partido, o PPS já começa a articular o processo de escolha do palanque nacional de 2014 e o governador Eduardo Campos (PSB) está listado como uma das possibilidades da legenda.
Quem informa é o presidente nacional do partido, o deputado federal Roberto Freire, que concedeu entrevista à Rádio JC News na manhã desta quinta-feira (10). “Eduardo Campos é uma das alternativas [para 2014] e muito respeitada no conjunto partidário”, disse.
Por enquanto, porém, todas as hipóteses estão sendo consideradas, inclusive o lançamento de uma candidatura própria.
Ao longo dos últimos meses, o partido tentou conseguir a filiação do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e da ex-senadora Marina Silva (PSB), sem sucesso.
A ideia era oferecer a eles um palanque para a candidatura à Presidência.
A Executiva Nacional do PPS teve uma reunião no início da semana para tentar traçar os métodos pelos quais se dará a escolha do candidato apoiado pela legenda.
Presidente da Fundação partidária, o vereador do Recife Raul Jungmann ficou responsável por criar os mecanismos de debate e consulta interna.
A ideia é descobrir qual o sentimento majoritário da legenda.
De acordo com Roberto Freire, as críticas que o PPS fez à filiação de Marina no PSB foram resultados de uma visão estratégica da disputa eleitoral.
De acordo com o deputado, a diminuição do número de candidaturas pode favorecer a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Para o PPS, porém, o fortalecimento da candidatura de Eduardo Campos é oportuno para a oposição. “Dissidência, num caso como esse, é a força maior para derrotar o governo”, disse Freire.
O governador pernambucano também é visto como dono de um projeto mais consistente que o da ex-senadora. “Uma alternativa das mais expressivas e mais significativas contra o lulopetismo”, classificou.