Marina descarta alianças com PSD de Kassab e PDT de Lupi A ex-senador Marina Silva (recém filiada ao PSB) afirmou, em entrevista ao jornalista Josias de Souza, que não vê a possibilidade de o partido formar alianças com o PDT e com o PSD em 2014. “Com certeza, com o partido do Kassab, não [vamos nos aliar]”, disse. “Não vejo como falar de nova política com o que foi feito com o PDT no plano nacional.
As denúncias de corrupção que estão aí sendo investigadas”, completou.
Antes de fechar aliança com Marina para abrigar a Rede Sustentabilidade, partido que não conseguiu ser criado por falta de validação das assinaturas, o governador Eduardo Campos (PSB) negociava com as duas legendas o fechamento de uma coligação para as eleições do próximo ano.
A formação de uma aliança com partidos como PSD e PDT é importante para o PSB conquistar mais tempo de TV e Rádio.
As inserções na mídia podem ser fundamentais para consolidar nacionalmente a imagem de Eduardo Campos.
A “aliança branca” da Rede com o PSB não contribui para turbinar os socialistas nesse sentido porque oficialmente o partido de Marina não existe, portanto não tem direito ao tempo de TV.
Apesar de negar fazer alianças com PSD e PDT, a ex-senadora não está fechada a formação de coligações, desde que estas estejam submetidas ao arco programático do PSB/Rede. “Eu jamais me disporia a um processo com inimigos históricos dos índios.
Jamais me disporia a um processo com inimigos históricos, por convicção, da sustentabilidade”, disse Marina.
O tempo de TV, porém, não parece ser um problema de Marina para chegar ao Planalto. “Eu, com um minuto e vinte segundos de televisão, tive 19% dos votos”, lembrou, sobre a eleição de 2010. “Não pode ser um minuto de televisão que faz com que a gente jogue o futuro da nação nas mãos daqueles que não entendem a lógica de que o governar juntos não pode ser feito em base em toma lá, dá cá”, afirmou.
Com PPS, sim Dentre as legendas que a ex-senadora aceiraria para compor com o PSB/Rede em 2014, está o PPS.
Marina, que chegou a ser cotada para ingressar na legenda, abriu mão para compor com Eduardo Campos, a quem declarou apoio na corrida presidencial. “não posso dizer que na quantidade de partido que temos, para além do PSB e da Rede, que não tem tempo de TV, não tenhamos também partidos que tenham a possibilidade desse compromisso.
O próprio Roberto Freire é alguém com quem, com certeza, queremos conversar”, disse.
Outra possibilidade é fechar com o PDT em alguns Estados. “Isso [as denúncias envolvendo o ministério do Trabalho] não é uma determinante em relação ao PDT de alguns Estados, por exemplo.
Aqui no DF, nós temos a figura do Cristovam que não pode, em hipótese alguma, ser confundida com isso aconteceu por aí.
Nós temos a figura do Regufe que não pode ser confundida com isso que aconteceu por aí”, disse.
Entenda a polêmica Parlamentares pressionam o comando do PDT a desembarcar do governo e da coligação reeleitoral de Dilma Rousseff em 2014.
O deputado Vieira da Cunha (RS) e o senador Pedro Taques (MT) integram o grupo que tenta convencer Carlos Lupi a discutir a saída do governo em reunião ampliada no fim do mês.
O PDT tem o Ministério do Trabalho desde 2007, e manteve a pasta mesmo diante de denúncias de irregularidades.
Uma ala do partido quer apoiar Eduardo Campos (PSB). -