Foto: José Cruz/ABr Recém-filiada ao PSB, a ex-senadora Marina Silva vai participar de uma reunião da Executiva Nacional do PSB na próxima semana, em São Paulo.
O encontro está marcado para a quarta-feira (16).
O objetivo da reunião é discutir como vai funcionar a convergência entre a legenda e a Rede Sustentabilidade.
O partido, que teve a criação rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por não ter conseguido o número mínimo de assinaturas, vai existir dentro do PSB para permitir que os candidatos da legenda disputem as eleições de 2014.
Juntos, os dois grupos devem elaborar um documento para o trabalho em conjunto.
A participação de Marina na reunião foi revelada pelo ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB), na manhã desta segunda-feira (7), durante entrevista à Rádio Jornal.
FBC viaja nesta tarde para São Paulo.
Na quinta (10), ele pode participar de um encontro marcado entre o governador Eduardo Campos (PSB) e a ex-senadora.
A ideia é afinar o discurso nacional da dupla.
Quando deixou o ministério, Bezerra Coelho foi escolhido por Campos como articulador nacional do projeto da legenda.
Leia também: Ao entrar no PSB, Marina defende candidatura de Eduardo Campos à Presidência Nos bastidores, Marina aprova ser vice de Eduardo Campos PSB já está em campanha desde dezembro de 2012, afirma FBC A ex-senador assinou a filiação ao PSB no sábado (5), em um ato em Brasília.
Durante o evento, ela declarou abertamente o apoio a eventual candidatura presidencial do governador pernambucano.
As negociações para a entraga dela no partido haviam começado no dia anterior, quando Campos viajou para a capital federal.
Lá, ele ouviu que Marina não estava interessada em disputar internamente o direito de ser a precidenciável socialista no próximo ano, atrapalhando os planos atuais do PSB.
Apesar de não assumir publicamente, Marina tem sido ventilada como opção para vice de Eduardo.
Na oposição Mais cedo, em entrevista a mesma rádio, o senador Humberto Costa (PT), uma das principais lideranças petistas em Pernambuco, afirmou que a provável candidatura de Eduardo à Presidência da República se daria no campo da oposição. “O governador Eduardo Campos é um candidato de oposição ao Governo Dilma e ao projeto do PT”, disse, por telefone.
De acordo com o senador, o socialista deve disputar com o senador Aécio Neves (PSDB) a possibilidade de polarizar com a presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições de 2014.
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