Foto: BlogImagem Na mesma entrevista à Rádio JC News em que afirmou que a Frente Popular deve chegar dispersa nas eleições de 2014, o senador Armando Monteiro (PTB) deu a entender que essa dispersão não vai afetar a relação de proximidade entre o seu partido, PTB, com o PT, da presidente Dilma Rousseff (PT). “Há um campo natural de entendimento entre o PT e o PTB”, afirmou.

Pré-candidato ao governo estadual, Armando tem o discurso de que os petebistas estão abertos ao diálogo com outras forças. “Havia um sentimento que nós [PT e PTB] caminharíamos juntos”, afirmou Armando, sobre a expectativa anterior a filiação de Marina Silva no PSB.

Para o senador, a entrada da ex-petista na sigla só apressa os debates que seríam travados até 2014.

Uma delas é a saída do PTB dos governos socialistas em Pernambuco, que pode ocorrer ainda nesta semana.

A partir de agora, vão ganhar forças as conversas informais que haviam entre o PTB e lideranças de outros partidos.

A ideia é começar desde já a traçar a estratégia que será adotada pelo grupo de forças que dará a sustentação à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT); formadas principalmente por PT, PTB e PP.

O grupo não descarta nem a possibilidde de lançar várias candidaturas para tentar forçar um eventual segundo turno.

As conversas ganham mais velocidade justamente no momento em que se encerra o período das trocas partidárias e toda as forças começam a se configurar para 2014.

Nas últimas duas semanas, o senador passou o tempo centrado em Pernambuco, negociando as novas filiações a legenda e segurando os petebistas atuais dos encantos do PSB. “O ataque foi grande”, diz.

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