Foto: reprodução da internet No sábado (28), durante a vistoria das obras de contenção do avanço do mar da praia de Pau Amarelo, em Paulista, o quase ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou que havia entregue à presidente Dilma Rousseff (PT) o sistema de monitoramento eletrônico de toda a obra da Transposição do Rio São Francisco.

Maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Transposição foi totalmente destravada pelo ministro durante a gestão a frente da Integração Nacional, com o último contrato firmado agora na última semana.

Já neste domingo, a coluna do jornalista Fernando Castilho no Jornal do Commercio diz que FBC deve concluir ainda um sistema que utiliza o serviço de posicionamento global (GPS) para monitorar a distribuição de água, via carros-pipa, realizada durante a Operação Seca.

A ideia do ministro, nas duas ações, é garantir o abastecimento hídrico no Nordeste.

Leia a coluna JC Negócios: GPS e controle de carro-pipa O ministro Fernando Bezerra Coelho deve revelar, antes de sair do Ministério da Integração, a conclusão da implantação de um sistema de controle da água captada e distribuída na Operação Seca que visa saber efetivamente quem está recebendo, quem está entregando e de onde se está retirando a água às famílias atingidas pela seca.

O projeto foi desenvolvido por uma empresa de TI de Pernambuco, a pedido da Secretaria Nacional de Defesa Civil, inicialmente para o Exército Brasileiro (que opera a distribuição), que desejava informatizar o pagamento dos caminhões (pipeiros) cadastrados na Operação Seca.

Mas o modelo evoluiu para um sistema de monitoramento da logística de entrega da água por carros-pipa ancorado em GPS, que consegue captar cada ponto onde a água é entregue (cisterna ou caixa d’água) na zona rural a partir de equipamento colocado nos caminhões e identificado, via satélite, com contato por celular com o motorista na região.

O sistema já permite o mapeamento de todos os pontos de captação d’água medidos localmente bem como a identificação de todas as cisternas distribuídas.

A proposta é ter, além do controle dos custos dos pipeiros e da oferta d’água que está sendo distribuída, o nívelreal de reservas.

O projeto objetiva ter, por consequência, a disponibilidade real de água ainda existente durante os períodos de seca.