Blog Imagem Na segunda-feira, na rádio Olinda, o senador Humberto Costa, do PT, já dera a real.

No ar, o petista reclamava que o governo Federal se comunicava mal e que, no Estado, seria prática do governo do Estado nem sempre lembrar, ou mesmo enfatizar, as ações do governo Federal em favor do Estado.

Para Humberto Costa essa situação seria ruim para Dilma porque muitos pernambucanos não ficariam sabendo da ajuda federal, como que Eduardo Campos tivesse a intenção de apropriar-se das obras, com evidentes ganhos políticos.

Nesta quarta-feira, o comunicador Aldo Vilela relatou, na JC News, que o governo Federal, de fato, já estava vinculando spots de 30 segundos, com atores de fora, ressaltando os investimentos federais em obras no Estado. É como se o governo federal estivesse se descolando, de fato, dos socialistas e Eudardo Campos.

O deputado estadual Betinho Gomes, do PSDB, chamou a atenção para o que seria um realinhamento das forças políticas governistas no Estado, em função de 2014. “O PT está reagindo.

Como Eduardo se colocou presidente”, acredita o tucano. “Há um fator político influenciando a comunicação”.

Na sua avaliação, um exemplo claro deste distanciamento seria o encaminhamento do projeto do Arco Metropolitano, obra viária fundamental para o desenvolvimento do litoral Norte. “Foi uma primeira reação ao governador, chamar o projeto para o governo Federal.

Eles tiraram a realização da órbita estadual para o Dnit”, lembrando que havia sido uma contrapartida exigida pela Fiat.

Cerca de 600 caminhões por dia vão circular na BR 101, fora os trabalhadores da montadora.

Sem entrar no mérito da mudança de patamar da União, Waldemar Borges, líder do governo Eduardo na Alepe, destacou que as coisas acontecem em Pernambuco e que há uma equipe capacitada para fazer as obras andarem. “Aqui o dinheiro chega e se faz. É preciso responder´ é porque as coisas acontecem em Pernambuco”, perguntou. “Agora, é preciso dizer que nós aqui sempre reconhecemos o que vem de recursos federais”, rebateu, não sem antes vender o peixe socialista.

Temos feito economia, para podemos fazer as contrapartidas.

Sem isto, não dá para fazer as obras”, comparou.