Do Jornal do Commercio desta terça-feira (24) As prefeituras pernambucanas não cuidam bem do dinheiro do povo.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), desde 2006, analisa a gestão fiscal dos municípios brasileiros e atribui um índice a cada um.
Em 2013, com base em informações referentes ao ano de 2011, a esmagadora maioria das prefeituras do Estado (93,7%) teve um conceito considerado de dificuldade ou crítico.
Para se ter uma ideia, o Recife, com uma gestão considerada boa, lidera apenas o ranking estadual, mas amarga a 328ª posição no País.
Pior.
Somente Sergipe teve uma média pior que Pernambuco em todo Brasil.
No Grande Recife, onde estão 36% da população, só a capital e Olinda possuem uma gestão considerada boa.
Os municípios com piores índices foram Belém de São Francisco, Aliança e Maraial.
O resultado, apesar da defasagem de analisar uma realidade de dois anos atrás, derruba alguns mitos.
O primeiro é que o crescimento econômico caminha de mãos dadas com melhoria na gestão fiscal.
Em 2011, Pernambuco teve um crescimento no seu Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5%.
Porém, o cuidado das administrações municipais com o dinheiro não se alterou.
Além disso, os problemas não podem ser explicados apenas por queda em repasses federais, no caso, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
E não é preciso ser uma prefeitura de cofre robusto para administrar bem os recursos: entre os cinco melhores índices, estão Vertentes (2º), Brejinho (3º) e São José da Coroa Grande (5º).
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