Bobby Fabisak/JC Imagem Depois que a deputada Terezinha Nunes denunciou o caso na truibuna da Assembleia Legislativa, líderes estudantis, com engajamento político-partidário, pediram apoio da OAB-PE e proteção policial do Estado.
Após ganhar a eleição para a presidência da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE), Stephannye Vilela se desfiliou do Partido Comunista Revolucionário (PCR) e, desde então, tem sido perseguida.
Ela e a presidente da Associação Recifense dos Estudantes Secundaristas (ARES), Kellayne Martins, alegam terem sido agredidas fisicamente em plena Praça de Alimentação do Shopping Boa Vista por militantes do PCR.
Apesar de terem levado o caso à polícia - abriram um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Rio Branco - elas dizem que continuam sendo perseguidas, intimidadas e até ameaçadas de morte por integrantes do partido.
Segundo informaram à OAB, o motivo da agressão e perseguição se deu em virtude das jovens decidirem sair do PCR por discordarem da atuação do partido.
Relataram ainda que o grupo não admite a orientação sexual delas, que mantém um relacionamento homoafetivo.
Nesta segunda-feira, dia 23, às 11h, as líderes estudantis se reúnem com o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, e integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem.
Elas irã oficializar o pedido de intervenção da Ordem no caso.
Elas querem, inclusive, retomar as atividades da UESPE e ARES.
O encontro será na sede da OAB-PE, na Rua do Imperador Pedro II, 235, no bairro de Santo Antônio.