Os professores da rede pública municipal de ensino anunciam que estão se mobilizando para a realização de uma paralisação durante todo o dia de amanhã (17).
Eles cobram do prefeito Jorge Alexandre, do PSDB, um retorno das reivindicações apresentadas pelo sindicato da categoria (SISEMCg), quanto a implantação do Plano de Cargo e Carreira do Magistério (PCRM). Às 14h, será realizada uma assembleia, convocada para a sede do executivo municipal e que definirá a aprovação de uma greve na educação municipal.
O impasse se agravou na semana passada quando sindicalistas, motivados por informações divulgadas na categoria, deram conta de que a prefeitura, além de não implantar o PCRM, ainda iria cortar gratificações, como difícil acesso, quinquênios, gratificação de gestores escolares e outros.
O sindicato e os educadores seguiram para a prefeitura, para cobrar explicações.
Eles ocuparam os corredores do prédio aguardando o resultado da reunião de emergência entre dirigentes do sindicato, mais uma comissão de base, além do primeiro escalão do governo Jorge Alexandre e o próprio gestor municipal.
Na reunião, o governo pediu desculpas aos representantes dos professores pelo vazamento das informações e confirmou a intenção de realizar o que chamaram de “ajustes de receita”.
Eles ficando de, em um próximo encontro, detalhar como seriam os cortes, o prazo e a nova reunião se dará amanhã, pela manhã, na prefeitura.
O sindicato e categoria se articulam para construir o que poderá ser a primeira greve do serviço público municipal, contra o governo do tucano na cidade.