Foto: Clamilson Campos/JC Imagem Por Bruna Serra Do Jornal do Commercio desta segunda-feira (16).

Deflagrado o clima de guerra entre PT e PSB no cenário nacional, um capítulo importante da aliança entre os dois partidos deve ser definido esta semana.

Presidente nacional do PSB e presidenciável, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deve ser chamado a Brasília até sexta-feira (20) para tratar da situação de seu partido enquanto aliado do governo federal.

Com a iminente decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) de tirar dos socialistas a pasta da Integração Nacional, um ultimato poderá ser dado pela petista para que o governador deixe claro, ao menos para ela, quepostura deve adotar em 2014.

Dois episódios levaram a presidente a tentar forçar a saída do PSB do governo.

O primeiro foi o jantar entre Eduardo e o senador e presidenciável da oposição, Aécio Neves (PSDB), na residência do socialista, há duas semanas, de onde saiu um pacto de não agressão para a corrida sucessória. É de domínio público que PT e PSDB - que historicamente polarizam as eleições presidenciais no Brasil- sempre protagonizaram disputas agressivas, com trocas de acusações intensas.

Outro motivo que levou a presidente a optar pela estratégia de forçar a saída dos socialistas foram queixas externadas por lideranças petistas do Nordeste à ministra de Relações Institucionais do governo, Ideli Salvatti (PT).

Os petistas alegam que o titular da pasta da Integração, Fernando Bezerra Coelho (PSB), estaria priorizando nos Estados convênios e projetos que beneficiam eventuais aliados do seu partido para eleição dopróximo ano.

Dilma Rousseff já externava o desejo de romper a aliança com o PSB desde o ano passado.

A presidente irritou-se também porque Eduardo defendeu o diplomata Eduardo Saboia no episódio da fuga cinematográfica do senador boliviano Roger Pinto Molina da embaixada brasileira em La Paz.

Entretanto, o ex-presidente Lula tinha a expectativa de fazer o governador recuar (do projeto presidencial), por isso pedia à presidente mais paciência.

Leia mais no Jornal do Commercio desta segunda.