Duas semanas depois da decisão do TRE cassando o seu mandato de prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, do PMDB, ainda não metabolizou o episódio.
Quando pode, adota a ironia com os adversários, a quem atribui as agruras do momento.
No sábado, almoçando no tradicional restaurante Capivara, às margens do Velho Chico, divertia-se pedindo um prato inusitado ao garçom. “Caçado ao molho de Bezzerro”, brincava, antes de pedir uma moqueca. “O meu sonho era ganhar de Fernando Bezerra nas urnas.
Nos tribunais, eu tenho que acatar a decisão, mas no lugar onde eu me propus a disputar, eu venci”, destila. “O ministro FBC e o filho não se conformam em ter perdido as eleições e tentam me prejudicar’, diz.
Em relação ao processo na Justiça, Lóssio defende mudanças na legislação eleitoral. “Uma casa não pode ter um, dois, três donos.
Questões eleitorais, deveriam ser decididas (no TRE) até o final do ano, depois das eleïções, de modo que as cidades não sofram com instabilidade política.
Não digo o mesmo em relação aos casos de improbidade administrativa”, disse.