Por João Marcelo Melo e Roberval Sobrinho Do JC Online O presidente do PT estadual, deputado Pedro Eugênio, revelou, ontem, que irá discutir com o partido a hipótese de solicitar na Justiça o mandato do deputado estadual André Campos, que anteontem anunciou a sua migração para o PSB.

O dirigente petista não adiantou sua posição sobre o episódio, porém, ressaltou que a legislação eleitoral é clara ao definir que os eleitos não são donos dos mandatos. “Nós temos a obrigação de deliberar sobre esse fato (a saída de André).

O mandato pertence ao partido e temos o direito de solicitá-lo”, disse.

Eugênio ressaltou, porém, que não é possível identificar tendência entre os membros do diretório estadual sobre a decisão a ser tomada. “Para falar em tendência, seria preciso ter vários casos.

E são poucos”, registrou Eugênio, lembrando apenas a desfiliação do deputado Paulo Rubem, que trocou o PT pelo PDT em 2007.

Na ocasião, o PT entrou com ação no TSE acusando-o de infidelidade partidária e pedindo o mandato, mas a Corte o absolveu em 2009.

Leia também: André Campos migra do PT para o PSB Apesar de condenar a decisão de André Campos de sair do PT, Pedro Eugênio preferiu não falar em “assédio” para definir a conduta do PSB sobre quadros de aliados. “Não tenho ciência de fatos que caracterizem o assédio, o que não quer dizer que não tem havido.

Cada partido deve ter sua estratégia e nós não nos metemos nelas”, esquivou-se.

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