O presidente da Câmara do Recife, Vicente André Gomes (PSB), e o vereador governista Jayme Asfora (PMDB), deram entrevista à imprensa nesta segunda-feira (9) no início da sessão plenária que votará o fim parcial do voto secreto no caso de cassação de mandato e demonstraram posicionamentos diferentes.
O socialista colocará em votação logo mais uma proposta de sua autoria que estipula voto hídrido, ou seja, inicialmente a votação cassação de mandatos é aberta, mas, se qualquer parlamentar solicitar, haverá votação para definir se a apreciação será aberta ou fechada.
Vence a maioria dos parlamentares presentes.
Ou seja, a votação pode ser fechada, de acordo com a conveniências dos vereadores.
Pressuposto que o presidente discorda. “Não é conveniência. É o legislativo fazer opção para se preservar.
Quando o legislativo vota sim ao voto fechado, ele foi preservado”, defende.
Para Jayme, o voto tem que ser aberto em todas as situações, inclusive cassação de mandato, eleição da mesa diretora e para vetos do executivo.
Ele apresentou um projeto de lei desde fevereiro que estipula o voto aberto em todas estas situações. “É uma forma de a sociedade conhecer a atuação dos parlamentares”, diz.