Roberto Pereira/PSB Na noite da quinta-feira 29 de agosto, o governador Eduardo Campos recebeu, em sua residência, no Recife, o senador mineiro Aécio Neves.

Amigos de longa data, conversaram sobre o Brasil.

Também participaram o prefeito do Recife, Geraldo Julio, o deputado federal Sérgio Guerra e o senador paraibano Cássio Cunha Lima.

O movimento público não deixa dúvidas entre os aliados de Dilma que Eduardo Campos sairá candidato em 2014. “Eduardo Campos ainda não foi apresentado ao Brasil.

Não se sabe como o seu nome vai se comportar despois de ser apresentado ao Brasil.

Não se sabe se decola, quais os procedimentos que vai adotar”, diz um deputado federal, pedindo reserva. “Qual será a reação?

Ninguém sabe.

Até ele dizer (se é candidato) ele está blindado.

Depois, o cenário é outro.

Vamos mostrar a realidade… a imprensa de pernambuco não mostra a realidade, como a questão das estradas.

Quando começar o vale tudo, vale tudo”, diz.

Detalhe: na composição do governo local, cabe ao PT de Dilma gerir as estradas.

Quem cuida da pasta de Transportes é o deputado estadual licenciado Isaltino Nascimento. “2012 não teve emoção? 2014 vai ter toda emoção e muito mais” Nestas análises iniciais, os aliados de Dilma dizem que dificilmente haverá novidades e Marina, do PV, é a que mais intriga, uma vez que ela cresceu com a onda de protestos nas ruas em junho.

Eduardo e Aécio não se beneficiaram, pelo menos até agora. “Que vai refletir em 2014, vai.

Só não se sabe como.

Não há uma interpretação de como vai ser isto ou se vai acontecer.

Há 15 anos, a preocupação das pessoa era a feira.

Depois, teve carro, viagem, restaurante, uma evolução do padrão de vida.

Houve uma evolução cultural e econômica e as pessoas estão agora, depois de 15 anos, exigindo contrapartidas do Estado pelo que elas pagam.

Quem está com a caneta na mão sofre mais cobrança (Dilma)”, avalia.