A direção da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) está convocando todos os trabalhadores da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos, para participarem do 19º Grito dos Excluídos, que acontece neste sábado (7 de setembro), feriado da Independência, no Recife.

Neste ano a 19ª edição do Grito traz o tema “Juventude que ousa lutar constrói o Projeto Popular”, em um ano que milhares de jovens foram às ruas de todo o País, reivindicando mudanças.

A manifestação promete reunir mais de três mil pessoas pelas ruas e avenidas do Centro do Recife.

A concentração será às 9h, na praça Oswaldo Cruz, em frente ao Teatro Valdemar de Oliveira, bairro da Boa Vista.

Logo depois, a caminhada seguirá pela Av.

Conde da Boa Vista com término na Basílica do Nossa Senhora do Carmo/Centro do Recife. “Trata-se de defesa de um Projeto de Nação que garanta aos homens, mulheres, crianças e idosos o direito à saúde universal, pública e de qualidade, o direito à educação, à terra, a democratização dos meios de comunicação e a participação popular nos rumos e destinos do Brasil” afirma o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. “A cada ano aumentam os desafios e as lutas dos trabalhadores para romper as amarras do sistema de dominação mundial.

Contra as diversas conquistas populares desde que superamos a ditadura militar, os segmentos mais conservadores da elite tentam abafar o grito por uma sociedade justa, igualitária, democrática e pela defesa da sustentabilidade da vida e do planeta”, frisou. “A força dos movimentos sindical e social é continuar firme à inspiração inicial, ouvir a voz dos excluídos e dos esquecidos, contrapondo-se ao modelo atual de nação (projeto capitalista) para que o Estado se transforme, retomando a construção do Projeto Popular com o povo na linha de frente e defendendo os interesses da vida O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão”.

A mobilização constitui-se de três eixos fundamentais. “Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentração riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social.

Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria social e da fome.

Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos”.