Foto: BlogImagem Por Fernando Castilho Na coluna JC Negócios do Jornal do Commercio desta terça-feira (3).
Para uma administração eleita com discurso de modernidade, transparência e eficiência, a gestão do prefeito Geraldo Julio acumula num período de apenas oito meses explicações demais para as licitações que promoveu.
A Prefeitura do Recife escudou-se numa lista de registro de preços do governo do Rio Grande e do Sul na compra de 10 mil tablets da empresa Positivo para a rede pública estadual.
Também escolheu uma empresa para a fiscalização da troca de 45 mil pontos de luz no Recife, no programa Reluz, que tem apenas um ano de existência.
E não conseguiu contratar os 492 orientadores de trânsito porque não havia condições de validar as informações da empresa vencedora anulando o certame.
A PCR, ainda, precisou explicar o imbróglio da merenda escolar, pois manteve os serviços de empresas fornecedoras questionadas pelo Tribunal de Contas do Estado sem que concluísse, até hoje, uma nova licitação para os serviços.
E, finalmente, não concluiu até agora o certame para a contratação das agências de publicidade de sua gestão.
Convenhamos.
Para um período tão curto, a gestão Geraldo Julio tem explicações demais a dar sobre como contrata serviços e produtos.
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