Foto: Clemilson Campos/JC Imagem Do Jornal do Commercio desta quinta-feira (22).

Até que os holofotes se voltassem para o Pleno do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE), com foco na consulta realizada pela Controladoria Geral do Município, muita articulação política foi testemunhada nos corredores e salas do TCE.

Na última segunda-feira (19), o secretário municipal de Governo e Articulação Social, Sileno Guedes, que também é servidor do órgão, foi chamado à Corte para um reunião.

Ouviu dos conselheiros que a verba de representação é inconstitucional, mas como não cabe ao Pleno do tribunal de contas se manifestar sobre a constitucionalidade da verba de representação, o parecer se limitaria a responder às perguntas feitas pelo corregedor geral do município, Roberto Arraes.

Leia também: TCE dá aval para Geraldo Julio receber duas remunerações Com a resposta à consulta, que foi protocolada ainda no início do mandato, Geraldo Julio recebe um aceno de sua “casa de origem”, que termina por referendar que a verba de representação, por ter caracter remuneratório e não indenizatório, podeser paga.

O TCE não levou ao Pleno a discussão sobre o voto do conselheiro relator, Marco Loreto.

O documento foi elaborado em reunião reservada, pelos conselheiros, na última terça-feira (20) e apenas referendado em plenário, o que evidencia a conotação política da decisão, que veio para tranquilizar o prefeito sobre o recebimento dos rendimentos de duas diferentes fontes.

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