Foto: Clemilson Campos/JC Imagem A vereadora do Recife Priscila Krause (DEM) rebateu o dono da empresa Ecoleds Comércio de Equipamentos Eletrônicos Arnóbio Escorel, que, em entrevista do Blog de Jamildo nesta quarta-feira (21), acusou a democrata de defender interesses comerciais de concorrentes.

Na semana passada, ele denunciou um suposto esquema de direcionamento de licitação do programa Reluz.

Em nota, a parlamentar disse que não pauta seu trabalho em “fúria denuncista” nem em “ofensas à reputação de quem quer que seja”.

Dono da empresa Ecoleds acusa Priscila Krause de defender interesses comerciais de concorrentes “Trato dos fatos com objetividade e cuido dos processos legais com análise consistente.

A prova está demonstrada em vários episódios como os de irregularidade na aquisição de lonas e de show de fogos, no âmbito da administração municipal, cujas irregularidades, uma vez reconhecidas e corrigidas, resultaram em economia significativa de recursos públicos”, escreveu a democrata.

No Recife, oposição denuncia direcionamento de licitação em programa de iluminação pública Prefeitura do Recife nega licitação direcionada de iluminação pública No Recife, empresa que venceu licitação do Reluz informou à Receita Federal endereço inexistente Advogado aponta complô contra Ecoleds e diz que empresa mudou endereço Ela ainda avaliou que está havendo uma tentativa de mudar o foco da situação, prática que ela considera “velha e surrada”.

Ao vencer a licitação 002/2013, a Ecoleds ficou responsável por fiscalizar o serviço de execução da troca de 45 mil lâmpadas, que foi contratado segundo a licitação 001/2013, no valor de R$ R$ 27,9 milhões.

O vencedor da concorrência foi o consórcio formado pela Fink e Processo.

Leia a nota completa de Priscila Krause: Em resposta às acusações dos sócios da empresa Ecoleds Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda. de que estaria defendendo interesses comerciais dos concorrentes, a vereadora Priscila Krause afirma: 1.

Devo o meu mandato ao povo do Recife que, pela terceira vez, me elegeu para defender, tão somente, um interesse: o interesse público. 2.

Neste sentido, tenho exercido meu mandato com equilíbrio e responsabilidade.

Não faço da fúria denuncista e de ofensas à reputação de quem quer que seja bandeiras do meu trabalho parlamentar. 3.

Trato dos fatos com objetividade e cuido dos processos legais com análise consistente.

A prova está demonstrada em vários episódios como os de irregularidade na aquisição de lonas e de show de fogos, no âmbito da administração municipal, cujas irregularidades, uma vez reconhecidas e corrigidas, resultaram em economia significativa de recursos públicos.

Também sublinho o monitoramento permanente de obras importantes no âmbito da gestão municipal. 4.

De outra parte, quero deixar claro que não é a mim que os proprietários desta empresa devem procurar “para explicar detalhes da licitação”, mas ao órgão fiscalizador, no caso, o Tribunal de Contas do Estado, a quem dirigi representação sobre o assunto e que, neste momento, analisa o teor da matéria. 5.

Mudar o foco da questão ou inibir minha ação, mediante levianas acusações é uma velha e surrada estratégia.

Inútil, também.

Cumprirei meu papel neste caso até o fim e em todos os que mereçam vigilância e denúncia.

Portanto, reafirmo: o foco é o processo licitatório; os personagens são a Ecoleds e o poder municipal; o espaço do contraditório é o espaço público apropriado, representado pela tribuna da Câmara, a imprensa, o TCE, o Ministério Público e a Justiça.

Jamais, o meu gabinete. 6.

Por fim, registro a importância de urgente pronunciamento do prefeito Geraldo Julio a respeito dos indícios de irregularidades em torno do maior contrato de serviços licitado e assinado em seu governo até aqui, o Reluz.

Trata-se de uma ação com verba federal, na ordem dos R$ 30 milhões, de extrema importância para a sociedade recifense: a eficientização do parque de iluminação pública da cidade.

Serviço que, sem o posicionamento da bancada de oposição em entrevista coletiva na última quinta-feira, passaria estranhamento despercebido pela total inexistência de informações oficiais até aqui.