Foto: BlogImagem O governador Eduardo Campos (PSB) se exaltou durante seu discurso na assinatura da ordem de serviço para construção do novo Centro de Internação Provisória (Cenip) da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) no Bongi.
De acordo com o governador, existe “um debate despolitizado, desrespeitoso e agressivo ao bom senso” que impede a construção de novas unidades de internação.
Ele se referia a dificuldade política de viabilizar a construção de novas unidades; o governo tem o plano de instalar centros em todas as regiões do Estado.
A declaração foi dada nesta terça-feira (20).
Leia também: Ampliação da Funase do Bongi deve ser concluída em 8 meses Eduardo não vê problema na aproximação de PTB e PT em Pernambuco Chapas do Rio de Janeiro e Bahia são os desafios do PSB hoje, diz Eduardo “Na hora de construir uma unidade como esta, não falta político demagogo para juntar gente para dizer ’não queremos aqui uma unidade com 60 crianças’”, disse.
De acordo com o governador, o Estado tem aproximadamente 1.600 jovens internos, quando o ideal seria um número entre 800 e mil.
Apenas 600 desses, porém, estão em condições que foram classificadas por Eduardo como “aceitáveis”.
De acordo com o governador, porém, quando o Estado propõe a instalação de alguma unidade, existe uma pressão que é exercida sobre os prefeitos e sobre a Câmara de Vereadores, que acaba não autorizando a construção do centro.
Eduardo apontou como exemplo os casos de Timbaúba, onde o governo está “enfrentando o maior debate”, e de Jaboatão, cuja escolha do terreno demorou mais de três anos. “Banda Podre” Segundo Eduardo, reestruturar a Funase envolve, também, enfrentar velhas práticas do órgão. “Nós queremos o novo.
E não vamos parar diante da reação de quem quer manter torturador trabalhando na Funase e recebendo do dinheiro público”, afirmou.
O governador defendeu também a exclusão da “banda podre”, mas disse acreditar que a maioria dos servidores precisam ser valorizados.
O socialista destacou a realização de concurso para a Fundação que resultou na nomeação de 111 novos funcionários, dos quais 60 já foram efetivados.
O grupo se soma ao corpo de 180 servidores da Funase.