O líder da bancada de governo na Câmara do Recife, Gilberto Alves (PMN), rebateu, no plenário, as acusações levantadas pela vereadora Priscila Krause (DEM) em relação ao processo de licitação da fiscalização do Programa Reluz no Recife.
Na visão do parlamentar, a oposição pode estar sendo vítima de instrumentalização de interesses do mercado.
No Recife, oposição denuncia direcionamento de licitação em programa de iluminação pública Advogado aponta complô contra Ecoleds e diz que empresa mudou endereço Prefeitura do Recife nega licitação direcionada de iluminação pública O líder avaliou que o governo Geraldo Julio (PSB) “demonstrou coragem ao fazer um processo aberto e que, porventura, tenha contrariado interesses do monopólio no setor no Nordeste”.
Para ele, a denúncia é baseada em documentos apócrifos e obscuros. “Primeiro, o endereço da empresa vencedora já foi confirmado.
Depois o a exigência de um técnico com certificação do IBAM só é feita pela própria Eletrobrás e só vem a garantir a qualidade na prestação do serviço”, declarou Gilberto Alves, complementando que a especificação não foi fator determinante para a inabilitação das outras duas empresas participantes do certame.
Sobre o anúncio no caderno Classificados do Jornal do Commercio publicado no dia 20 que antecipou o resultado do processo licitatório, ele argumentou que qualquer pessoa pode publicar uma nota apócrifa. “Ao contrário dessas notas, os representantes da empresa vencedora vieram a público, através de seus advogados, prestar todos os esclarecimentos necessários”, destacou.
Ao vencer a licitação, a Ecoleds ficou responsável por fiscalizar o serviço de execução da troca de 45 mil lâmpadas, que foi contratado segundo a licitação 001/2013, no valor de R$ R$ 27,9 milhões.
O vencedor da concorrência foi o consórcio formado pela Fink e Processo.