Foto: Bernardo Soares/JC Imagem Por Sheila Borges Na coluna Pinga-fogo do Jornal do Commercio desta sexta-feita (9) Sem dar brecha Em sua estratégia para fazer chapas majoritária e proporcionais competitivas, Eduardo Campos procura bombardear, principalmente, as bases do PTB e do PT.

Nessas viagens administrativas que o governador está realizando pelo interior trata pessoalmente das articulações, a partir do mapeamento que é feito pela cúpula do PSB.

Semana passada, passou pelo Sertão.

Desde ontem, está no Agreste.

Em Lajedo, reuniu no mesmo palanque o prefeito Rossine Blesmany (PSD) e Antonio João Dourado (PSB), que estavam brigados.

Inauguraram juntos a primeira escola técnica da cidade, sem que a militância do prefeito vaiasse o ex-prefeito.

Aproveitou para receber líderes políticos de toda a região.

Até outubro, prazo final das novas filiações, a tática é isolar Armando Monteiro, pré-candidato a governador, e Humberto Costa e João Paulo para deixar o PT de Lula cada vez mais refém do PT do Palácio.

Com isso, atrair todas as legendas possíveis para o palanque que pretende construir de olho em 2014.

Deixará poucas opções de coligação para o PTB e o PT, se não caminharem juntos.

Não quer inchar demais o PSB, mas levar parte de seus soldados para legendas satélites, que se alimentam dos benefícios concedidos pelo Executivo.

Está cada vez mais claro que o candidato a governador de Eduardo sairá da cozinha do Palácio, queiram ou não os juízes.

Nas conversas com os líderes do interior, está confirmando que, se não disputar a Presidência, concorrerá ao Senado.