O vereador André Régis (PSDB) bateu duro na PCR, na esteira do incêndio que deixou sem casa quase uma centena de famílias.

O mote foi a questão habitacional.

As críticas foram feitas nesta manhã de quarta-feira ao participar de mais uma blitz da bancada da oposição em obras da PCR. “A ação é importante porque a oposição também precisa verificar in loco as obras que estão paradas por incompetência de gestores tal é o caso do projeto habitacional Sérgio Loreto, com 224 unidades habitacionais que o prefeito prometeu entregar na última quinta-feira, mas cujas obras estão abandonadas.

Essa vila deveria abrigar, a partir daquela data, famílias que residem na favela dos Coelhos coincidentemente devastada por um incêndio há três dias.” “Quando a oposição mostra uma situação como essas ela procura chamar a atenção da opinião pública sobre um aspecto fundamental: não compensa quando uma administração é ruim.

Não compensa a incompetência.

Não compensa o descaso.

Questões como a que estamos verificando faz com que o Recife tenha uma qualidade de vida deteriorada. É necessário alertar a população, através dos canais existentes na própria Câmara Municipal do Recife, levar denúncias ao ministério público estadual e federal, ao tribunal de contas do estado e ao TCU, instituições que têm a obrigação de zelar pela boa aplicação dos recursos públicos”, disse André Régis.

O grupo de vereadores da bancada oposicionista - Wanderson Florêncio, Raul Jungmann, Priscila Krause e André Régis - percorreu também as obras paradas do conjunto habitacional na Travessa do Gusmão e na comunidade do Pilar, ambas localizadas em áreas centrais do Recife, onde há sinais evidentes de abandono inclusive com tapumes deteriorados ameaçando desabar do alto das construções com risco iminente para quem transita naquele canteiro de obras.

André Régis disse também que vai usar as redes sociais para que a população conheça a situação. “Quando a gente rompe a primeira barreira, que é o déficit da ignorância sobre os nossos principais problemas, poderemos partir para a ação.

E aqui estamos chamando a população para uma ação de cobrança.

O gestor público precisa ter compromisso com o dinheiro que o contribuinte aplica com o seu suor”.