Foto: Marcelo Camargo/ABr Do Jornal do Commercio deste domingo (4).
RIO - Anunciado em dezembro de 2011 pela presidente Dilma Rousseff, o programa Crack, É Possível Vencer contratou até agora 6,8% das 10 mil vagas para dependentes químicos que o Ministério da Justiça financiará em comunidades terapêuticas por meio dele.
Apenas em junho - um ano e meio depois do lançamento - o governo assinou os contratos com as primeiras dez comunidades terapêuticas selecionadas por um edital que foi lançado em novembro de 2012 pelo ministério.
Agora, o último balanço do ministério indicava que 30 comunidades foram contratadas, recebendo recursos para um total de 683 vagas de acolhimento.
Até junho, o investimento do governo federal em todas as ações do programa foi de R$ 1,5 bilhão, menos da metade dos R$ 4 bilhões previstos para ele até 2014.
Para esse primeiro edital, 477 comunidades se cadastraram.
Dessas, 42 foram habilitadas e, desse total, 30 foram contratadas até agora.
O governo paga às comunidades R$ 1 mil por vaga, por mês, para um convênio de um ano.
Em abril último, o então secretário interino da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), MauroRoni da Costa, chegou a afirmar queseria “questão de honra” que todos os projetos de comunidades cadastradas para receber os recursos federais fossem analisados até junho.
O novo secretário, Vitore Maximiano, disse em junho que a conclusão dessa análise deve ocorrer até o fim de agosto.
Até lá, segundo a Senad, devemestar contratadas 270 comunidades (incluídas aí as 30 já citadas), para um total de 6.800 vagas ou seja, ogoverno terá de correr para, em um mês, analisar, habilitar e contratar mais 240 comunidades. “Está um pouco atrasado (o processo deanálise das comunidades).
Mas um pequeno atraso, nesse processo inicial, está dentro da normalidade”, disse Maximiano.
Leia mais no Jornal do Commercio deste domingo.