Foto: JC Imagem Por Felipe Lima Do Jornal do Commercio deste sábado (3).
O ano de 2014, último da era Eduardo Campos no governo do Estado, será de cerco fechado às despesas.
Ou como definem economistas e gestores, um ano de austeridade, somente igualado ao de 2008 - quando Campos estava apenas há 12 meses sentado na cadeira de governador e montando o modelo de gestão.
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2014, entregue ontem à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), apresenta a meta do Palácio do Campo das Princesas de fazer com que gastos com folha de pessoal e custeio da máquina cresçam, pela primeira vez, menos que as receitas de impostos, repasses e convênios. É 2,9% de elevação contra 4,1%, respectivamente, em relação às metas fixadas na LDO 2013.
Historicamente, as chamadas despesas primárias correntes têm crescido em percentuais acima dos verificados para as receitas de mesmo tipo.
Neste 2013, para cumprir determinação do governador de economizar para aumentar os investimentos, houve um mergulho nos gastos e foram traçados programas de corte em diversas frentes.
Até o final do primeiro semestre, os resultados não foram vigorosos (economizou se R$ 100 milhões de uma meta anual de R$ 400 milhões).
Porém, no fim do ano, a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) acredita no cumprimento da tarefa.
E mais.
Quer começar 2014 calibrado o suficiente para quebrar a tradição de descompasso entre o que entra no cofre dos pernambucanos e o que sai dele.
Em valores estimados, a diferença é pequena.
As receitas primárias totalizariam R$ 27,8 bilhões no próximo ano e as despesas R$ 27,2 bilhões.
Colocar essa meta na LDO é importante, pois todo o orçamento para o próximo ano será elaborado para atender os requisitos. “Para 2014 decidimos ser mais austeros.
Pretendemos manter alta a taxa de investimentos, mas para o próximo ano haverá maior pressão por eficiência da máquina”, comentou o secretário executivo de Orçamento e Captação da Seplag, Edilberto Xavier.
Leia mais no Jornal do Commercio deste sábado (3).