Foto: JC Imagem Por Ayrton Maciel Do Jornal do Commercio deste sábado (3). “Acho que a nacional (direção) tem que ter uma postura mais enérgica em Pernambuco, tendo como exemplo o último processo eleitoral(a eleição municipal de 2012)”.

A frase do ex-prefeito João Paulo, em meio ao seu discurso pela unidade interna para priorizar a reeleição da presidente Dilma, revela que as feridas do racha com o seu sucessor, João da Costa, ainda não cicatrizaram.

O hoje deputado federal alertou que o PT “vai enfrentar a eleição mais dura que já enfrentou” em 2014, por isso preocupa o cenário de incertezas interna e com aliados em Pernambuco. “O quadro é complexo.

Exigirá muito tato (de Bruno) para construir o entendimento.

Ao mesmo tempo, somos um dos Estados que mais recursos federais recebeu, mesmo com as críticas (alusão a Eduardo Campos e o PSB) que Dilma tem recebido.

Então, o PT precisa viver um novo momento, que priorize a sua interiorização para se fortalecer”, aconselhou.

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Humberto Costa será surpreendido Até segunda, grupo ligado a João da Costa deve lançar candidato ao PT O alerta foi avalizado por Humberto Costa, que recomendou ao PT a renovação dos quadros, “indo buscar e trazendo os jovens para o partido e dando lhes protagonismos nas direções”.

Ao mesmo tempo, o senador avisou ao campo opositor que o bloco majoritário não irá para o confronto. “Quem assim quiser, que fique falando sozinho”.

Humberto afirmou que o PT, no Estado, está aberto a todas as possibilidades, desde alianças a candidatura própria. “Estamos prontos para continuar a aliança (Frente Popular), como para ter um nome que faça a defesa de Dilma”.

Anunciando que irá buscar a unidade em torno de seu nome, Bruno Ribeiro descartou a hipótese de uma “intervenção” da nacional em caso de continuidade do racha interno. “Não há hipótese.

Quem priorizar o debate pessoal, vaificar para trás.

No campo da aliança com o PSB, como vamos nos explicar ao povo se nos separarmos, se fizemos tudo juntos?” questionou.

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