Foto: BlogImagem Durante o discurso no evento de lançamento do Plano Safra Semiárido, na manhã desta sexta-feira (2), o governador Eduardo Campos (PSB) voltou a bater na tecla da disctribuição nacional de recursos públicos. “O Nordeste tem um terço dos agricultores familiares do país e só um décimo do crédito [para este setor]”, disse.

Diante do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas (PT), Eduardo reafirmou a necessidade de uma revisão no tratamento da região. “Isso significa romper séculos de exclusão”, afirmou. “Os números” foram apontados pelo governador como um desafio que ainda existe pela frente no setor.

Eduardo, porém, destacou o papel que o governo federal vem tendo no auxílio aos agricultores do semiárido.

Ele também disse que a política nacional para a agricultura familiar começou há dez anos, época em que o PT assumiu o governo federal.

O socialista também emcampou o discurso de reconstruir a cadeia produtiva das regiões atingidas pela estiagem, mas defendeu que essa reconstrução seja feita para torná-las mais fortes do que eram antes. “Para que no próximo evento forte, como esta estiagem, não a façam retroceder”, explicou.

Ele também lembrou o papel da modernização do campo no desenvolvimento da região Centro Oeste e disse que ainda há “um débito com a compreensão da potencialidade do semiárido”.

Para Pepe Eduardo fez questão de destacar as ações que o governo do Estado tem realizado no auxílio aos prefeitos e lembrou que o discurso de revisão do pacto federativo não existe só para retirar mais recursos do governo federal.

Voltado para o ministro Pepe Vargas, ele minizou a contenda com uma ironia. “O senhor já vestiu esta camisa quando era prefeito, mas agora está jogando em outro time”, disse.

No final, ainda mandou uma mensagem. “Aqui em Pernambuco, o espírito é de colaboração”, defendeu.

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