Por Bruna Serra e Débora Duque Do Jornal do Commercio desta quarta-feira(31).
Programados para ir a julgamento na segunda quinzena de agosto, os processosda auditoria especial do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE), acerca dos contratos estabelecidos pelo governo do Estado, através das secretarias de Ciência e Tecnologia e Educação, com a empresa Ideia Digital, devem sofrer um atraso, indo a pleno somente em setembro.
Diante dos superfaturamentos identificados pela Controladoria-Geral da União (CGU) e publicados pelo JC nas edições do último sábado (27) e de segunda-feira (29), os conselheiros Valdecir Pascoal e JoãoCampos decidiram solicitar formalmente à CGU uma cópia do relatório, que também pode ser encontrado na Internet.
O relatório da CGU apontaque até agora as duas secretarias do governo Eduardo Campos já teriam superfaturado um montante de R$ 1,4 milhão sendo R$ 1,3 milhão na secretaria de Educação e R$ 140.791,56 na pasta de Ciência e Tecnologia.
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PF constata ´conluio` e difusão de um único modelo de concorrência em caso da Ideia Digital A auditoria realizada pela equipe técnica do tribunal inicialmente não havia detectado, por exemplo, sinais desuperfaturamento no contrato da pasta de Ciência e Tecnologia, apontando somente para a necessidade de ressarcimento de R$ 34 mil ao erário devido a não utilização de equipamentos adquiridos na ata de registro de preços.
Titular das secretarias à época do estabelecimento dos contratos com a Ideia Digital, Anderson Gomes, que até a última segunda-feira (29) figurava entre os assessores especiais do governador Eduardo Campos (PSB), foi exonerado do cargo.
Gomes é uma das partes notificadas nos dois processos do TCE para responder pelas compras.
A Polícia Federal e a CGU identificaram fraudes nos contratos firmados entre a Ideia Digital e a Prefeitura de João Pessoa, assim como um esquema para induzir a adesão à ata de registro de preços superfaturada por outros entes governamentais.
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