A Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco reclama que, desde o início das manifestações populares de junho, o governador Eduardo Campos foi o único agente público que não recebeu ou sentou com o movimento para iniciar qualquer tipo de diálogo. “Por isso, continuaremos nas ruas até que o governador, primeiramente, respeite as mobilizações e os anseios da população que clama por melhorias no setor, e avance na pauta estabelecida pelo movimento”. “O Governo do Estado, poder político competente para atendimento de nossa pauta, permanece silente ao clamor das ruas, assim, convocamos todos e todas para mais um ato em defesa do Passe Livre estudantil e para desempregados e por melhorias no Transporte Coletivo, a estarem nas ruas, nesta quarta-feira, com concentração às 14h, na Praça do Derby”. “Durante o intervalo do último protesto para cá, a Frente teve vida ativa, construindo debates e participando de espaços nas comunidades, universidades e sindicatos.
Estabelecemos diálogo e incorporamos várias demandas dos rodoviários e metroviários.
Provocamos o Ministério Público de Pernambuco, que já realizou 3 audiências para colheita de provas e testemunhos, para instaurar procedimento de investigação sobre os abusos policiais nos protestos (prisões arbitrárias, policiais sem identificação, invasão ao DCE da UNICAP, entre outros), e a OAB/PE, que solicitou formalmente esclarecimentos à Secretaria de Defesa Social, para tomar providências acerca do impedimento ao exercício da profissão dos advogados populares que atuam na defesa dos manifestantes”.
O movimento pede auditoria nas contas das empresas de ônibus e do Consórcio Grande Recife, já! “A pressão popular foi quem agilizou o processo licitatório, que manteve ainda as mesmas empresas com as mesmas linhas, portanto, acreditamos que as efetivas melhorias só serão conquistadas com o povo nas ruas. À luta, Recife!” Veja nota enviada ao blog, reclamando da titulação. “A Frente é composta por diversos movimentos sociais estudantis e de juventude, de moradia, rodoviários e metroviários, logo fazer uma caracterização como a que foi feita associando a frente a um único partido é errônea.
Quero acreditar se tratar de um mal entendido, e solicitamos reparação.
A Frente é suprapartidária, ou seja, constituída por diversas organizações partidárias e não partidárias de esquerda”. “O PSOL faz parte da frente, assim como DCE da UNICAP, D.A de Direito, PSTU, PCB, PT, PCR, DCE UFRPE, Sindimetro, Oposição Rodoviária e várias outras pessoas que sequer tem partido”.