Saindo em defesa da gestão Geraldo Júlio, em debate com vereadores de oposição, ainda há pouco, na rádio JC/CBN, o vereador Jayme Asfora, do PMDB e integrante da base aliada do governo socialista, disse que a oposição, com as cobranças em seis meses de governo, sofria de esquizofrenia política. “É esquizofrenia política afirmar que a gestão Geraldo Júlio é igual a João da Costa.

A gestão João da Costa sofria com apadrinhamento político, não tinha projeto nem planejamento.

Tinha um prefeito incompetente como foi João da Costa”, declarou, tentando diferenciar os dois governos.

André Régis, do PSDB, rebateu a declaração. “Ter competência é escolher os bons”, afirmou, em referência a pasta entregue aos aliados petiostas, pelos socialistas, na formação do atual governo.

No ar, o vereador cobrou ainda a ampliação da capacidade de investimento da PCR. “Historicamente, a capacidade de investimento era de 12% das receitas e já era pequena.

Agora, caiu para 6,5% das receitas correntes líquidas”, afirmou.

Já o vereador Raul Jungmann, do PPS, rebateu a críticas afirmando que não deixaria de criticar o prefeito Geraldo Júlio até ele dizer qual era a herança maldita, deixada supostamente por João da Costa. “Se ele cala, ele é cúmplice”, comentou, reclamando até um posicionamento oficial do prefeito sobre os ataques de tubarão na Praia de Boa Viagem. “O nosso líder não deu uma palavra.

As pessoas estão alvitradoras.

Morreu uma jovem e o nosso líder silencia”.

O vereador informou ainda que há 33 mil funcionários na PCR, atualmente. “Não dá para reverter toda uma situação em seis meses. É uma insensatez absurda”, retrucou Jayme Asfora, citando que a gestão começou reduzindo secretarias e cargos comissionados.