Responsável pela recomendação ao Governo de Pernambuco de interditar trechos de praias para evitar ataques de tubarão, o promotor de Justiça de Meio Ambiente da Capital, Ricardo Coelho, adotou uma postura cautelosa em relação à resposta do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) de que não vai atacar à ação.
Em posicionamento oficial, Cemit diz que não vai atender recomendação do MPPE de interditar praias para banho Projeto inédito para prevenir ataques de tubarão no Grande Recife Embora tenha divulgado uma nota oficial comunicando a decisão, o Comitê ainda não respondeu ao MPPE, que pode fazer até o próximo dia 13.
Além disso, há seis meses foi aberto um inquérito civil no MPPE para investigar os ataques e a possível omissão do governo, cujo resultado deve sair dia 8. “O inquérito objetiva a obtenção das provas técnicas.
Caso não haja acordo (com o governo), vamos tentar judicialmente impor a obrigação da adoção de medidas mais fortes”, disse o promotor.
Ele estuda entrar com uma ação civil pública.
Para ele, até dez dias atrás o governo estava “inerte” à situação, mas, agora, parece estar se mobilizando.
Na semana passada, uma reportagem do Jornal do Commercio mostrou que o Governo tentar identificar, pelo tipo de mordida, a espécie de tubarão que causa os ataques em Pernambuco.
Serão lançados no mar sete bonecos de salvatagem com chips instalados nos braços para servirem de “vítimas”.