O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/PE), Roberto Montezuma, elogiou o lançamento do projeto Recife 500 anos: a cidade que queremos, feito pela Prefeitura do Recife na manhã desta quarta-feira (25), no auditório do Banco Central, em Santo Amaro. “Subimos mais um patamar, esse é um dos momentos mais importantes da história do Recife.
Espero que a cidade se torne um exemplo a ser seguido por todo o Brasil”, declarou o arquiteto e urbanista, ressaltando ainda que o CAU/PE se sente honrado por ter lançado os pilares para o projeto de estado que se anuncia.
O elogio era esperado, pois o tal plano atende a uma antiga expectativa dos urbanistas pernambucanos.
O Projeto Recife 500 anos abraça demandas e conceitos defendidos pelo CAU/PE. “Ao prever um planejamento urbano de longo prazo, com ações desenvolvidas a partir de grupos temáticos, a iniciativa lança o olhar para diversas demandas urbanísticas apontadas e defendidas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE) junto à sociedade e ao gestor municipal”. “A ideia é focar na integração e na participação social na hora de repensar o espaço urbano”. “Desde sua criação, no abril de 2012, o CAU/PE vem chamando atenção para a urgência de se planejar as cidades com uma visão de longo prazo, recuperando o espaço urbano e integrando todas as intervenções”, informa a entidade. “Ainda no período pré-eleições municipais, a entidade entregou a cada um dos prefeituráveis o documento Recife 500 anos – Projeto 2037, em que destacava os principais pontos a serem abordados quando o assunto era planejamento urbano.
Assim que foi eleito, o prefeito Geraldo Júlio manifestou o interesse da PCR em abraçar as sugestões do Conselho.
Em sua apresentação para a imprensa, o secretário de planejamento e desenvolvimento do Recife, Antônio Alexandre, lembrou de pontos caros ao CAU/PE como o fato de o projeto de mudança da cidade precisar transpor o desejo de uma gestão.
Como um dos caminhos para a recuperação do espaço urbano da capital pernambucana, o secretário destacou a valorização dos cursos de água como forma de se reencontrar o ativo ambiental da cidade, ideia plenamente refletida no conceito Water Tree (árvore da água), desenvolvido pelo CAU/PE em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco e arquitetos holandeses.
Esse debate de sexo dos anjos só interessa a certos grupos acadêmicos, compromissados apenas com improdutividade e desperdício de tempo.
O que o Recife quer ver é ação e já.