Por Fernando Castilho na coluna JC Negócios do Jornal do Commercio desta quarta-feira (24).
O perigoso caminho da ARP Qualquer cidadão que entrar no Portal da Transparência do governo de Pernambuco e digitar o nome: Ideia Digital Sistemas Consultoria e Comércio Ltda., no exercício de 2009, não encontrará nada.
No de 2010, vai ver que ela começou a fazer serviços para a Secretaria de Ciência e Tecnologia(R$ 1,7 milhão).
Mas em 2011, uma única fatura chama atenção:R$ 2,2 milhões justificados como pagamento por adesão a Ata de Registro de Preço 007/09 do Pregão Presencial 019/09 da Prefeitura Municipal de João Pessoa para contratar rede sem fio para rede estadual de Pernambuco. É difícil imaginar o que levou um Estado como Pernambuco ancorar uma licitação desse porte baseando o custo do serviço numa ata de uma capital de outro Estado.
Mas aconteceu.
E deu no que deu.
Em 2012, o TCE mandou suspender as faturas da empresa no total de R$ 3,8 milhões, além de um inquérito na Polícia Federal por superfaturamento.
O preocupante é que as equipes do governo continuaram a usar a proposta de “carona” da Ata de Registro de Preço como fez o prefeito Geraldo Julio na compra de tablets, dessa vez, baseando-se na ARP do governo do Rio Grande do Sul.
Pode?
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