Pela coerência partidária dos “socialistas” e “comunistas” em Recife: a tentativa de radicalizar a marginalização aos comerciantes informais Por Otávio Luiz Machado Ao me deparar com as cenas de “remoção” dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio informal de Recife ontem (22 de julho de 2013) fui refletir sobre quem estava no comando da Prefeitura da cidade de Recife para entender essa política de desumanização do cidadão. É engraçado que quem está a frente da Prefeitura do Recife não se sensibiliza para essas pessoas que foram IMPEDIDAS de trabalhar pelo poder público municipal, que tem um SOCIALISTA (Geraldo Júlio) como prefeito e um COMUNISTA (Luciano Siqueira) como vice-prefeito.
Olhem aí a qualidades desses socialistas e comunistas, que só sugere que DISTRIBUIR/DIVIDIR MISÉRIA para aqueles que mais precisam é a política oficial do município.
Também é importante dizer que esses procedimentos do poder público municipal vão ao desencontro da própria constituição brasileira, que reza pela dignidade da pessoa humana e o direito ao trabalho. É digno de citação que essas pessoas que trabalham no comércio informal de Recife construíram com suas próprias mãos as condições de sobrevivência num cenário urbano complexo, sem direito de serem contempladas em planos econômicos ou políticas públicas dos governos nos seus três níveis.
Qual a opção a ser criada pelo poder público municipal para esses lutadores e lutadoras que estão sendo impedidas de lutar pela sobrevivência?
Essas pessoas terão o mesmo privilégio que os partidários do PSB e do PC do B para obterem uma colocação no serviço público municipal ou ter acessos a facilidades de recomposição laboral? É preciso perguntar a essas pessoas que estão jogando os trabalhadores de seus locais de sobrevivência e são filiadas a partidos “socialistas” e “comunistas”, caso fossem de algum partido que se intitulassem “capitalistas” e “neoliberais”, o que fariam?
Pelo modus operandi adotado no presente não sobraria ninguém para fazer essa pergunta.