Por Bruna Serra e Juliane Menezes Do JC Online Com a sucessão do PT em Pernambuco travada pela falta de diálogo interno e a dificuldade de um integrante do partido em assumir a missão de se candidatar a presidente da legenda, o surgimento de candidaturas só deve ocorrer em cima do prazo final para inscrição das chapas, no dia 12 de agosto.
Ontem, o ex-prefeito João da Costa reuniu seu grupo político para um almoço no Derby.
Segundo ele, a discussão ainda está muito incipiente. “Estamos primeiro organizado a prioridade programática para só depois pensar em um candidato”, afirmou o petista.
A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) também tem mantido intensas conversas na tentativa de encontrar um candidato.
O ex-presidente do PT, Dilson Peixoto, negou de forma veemente qualquer possibilidade de disputar o cargo mais uma vez. “Isso foi pensado no início desse ano, mas pedi para tirar o meu nome definitivamente.
Minha prioridade é contribuir no mandato de Humberto Costa (senador)”, assegurou Peixoto.
Críticas à PCR Também ontem, o ex-prefeito João da Costa alfinetou as mudanças realizadas pela gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) no Orçamento Participativo (OP).
O petista afirmou que “ainda não foi apresentado um modelo de participação popular” pela atual gestão e que o debate com a população teve início sem haver propostas.
João da Costa ainda mostrou-se incomodado com o fato de o secretário de Governo e Participação Social, Sileno Guedes, ter afirmado que o governo antecessor teria deixado projetos pendentes do OP. “Um modelo de participação popular cada partido tem o seu, e isso deve ser encarado de forma natural.
Agora, o que vi durante a semana é que você começou um debate com os segmentos sociais sem ter uma proposta”, provocou João da Costa, em entrevista à Rádio Folha.